Um laudo médico é um documento que tem valor oficial, servindo, inclusive, como prova em questões judiciais. Por isso, é de grande importância ter sempre em mente o que um laudo médico deve conter. Dependendo da finalidade a que se destina esse documento, ele pode ser mais complexo e detalhado ou pode seguir um modelo mais simplificado.

Neste post trataremos das informações básicas de um laudo, além de outros assuntos pertinentes, como o uso cada vez mais crescente da telerradiologia na elaboração de laudos médicos. Também citaremos alguns exemplos do uso do laudo médico, documento de extrema importância para a produção de um diagnóstico preciso.

O que um laudo médico deve conter

As informações fundamentais que devem constar em um laudo médico fazem parte do código de ética categoria de profissionais da saúde, que tem no Conselho Federal de Medicina a sua instância máxima, não apenas para regular a atividade, mas também para advertir ou punir o profissional que infringir a ética médica.

Nesse sentido, como um laudo pode significar ganhar ou perder uma causa judicial, por exemplo, a segurança, bem como a confidencialidade desses dados, precisam de garantias. Por isso, há um certo rigor na exigência dessas informações. A falta de alguma pode até causar a recusa no recebimento do laudo. Veja a seguir o que um laudo médico deve conter como informações indispensáveis.

  • Dados completos da instituição de origem do exame;
  • Identificação do paciente;
  • Informações relativas ao prontuário do paciente;
  • Identificação do responsável pelo laudo, com o CRM e assinatura, que pode ser eletrônica ou não;
  • Resultado da análise do exame;
  • Uma hipótese para o diagnóstico.

Em casos específicos, como em um laudo médico circunstanciado, o que um laudo médico deve conter, além das informações obrigatórias, são outros dados relevantes sobre a doença – esses devem auxiliar o perito na conclusão do diagnóstico. Essas informações podem variar em vários aspectos e, por isso, seguem a orientação da requisição do laudo, que especifica o que o solicitante deseja.

A exigência de um laudo médico é muito comum em pedidos de benefícios ao INSS, como o auxílio por afastamento temporário e a aposentadoria por invalidez. Outrossim, as causas judiciais que têm relação com problemas de saúde normalmente requerem um laudo médico.

O laudo médico e a tecnologia

O efeito benéfico da evolução da tecnologia na área da medicina melhorou a vida tanto dos médicos quanto dos pacientes. Os avanços da comunicação em tempo real possibilitaram o desenvolvimento da telemedicina, que logo se expandiu, dando origem à telerradiologia.

Só para ilustrar, observe as transformações mais relevantes que o desenvolvimento e o uso da telerradiologia está causando na produção de um laudo. São tantos benefícios que é possível afirmar: o que um laudo médico deve conter, saindo do aspecto normativo, é tecnologia de ponta. Confira a lista das principais vantagens:

  • Segurança dos dados confidenciais do paciente;
  • Superior qualidade das imagens no formato digital;
  • Rapidez na elaboração do laudo;
  • Facilidade e segurança nas etapas de envio, bem como no recebimento tanto dos exames quanto do laudo entre as partes interessadas;
  • Automatização por inteligência artificial (IA) em alguns processos do fluxo de trabalho;
  • Diminuição do estresse funcional – por meio do trabalho home office;
  • O aumento de produtividade.

Todas essas vantagens começam a aparecer tão logo o profissional passe a usar um software de emissão de laudos, área na qual a Higia atua.

O Higia Report

A inteligência artificial tem mudado a forma de trabalhar, de se divertir, de se relacionar e, por conseguinte, de viver. Certamente que essas mudanças ainda não são acessíveis a todas as pessoas. Porém, no caso do radiologista, os benefícios já estão disponíveis, cabendo a ele apenas tomar a decisão de aderir.

Desse modo, usar, na elaboração de um laudo, um sistema como o Higia Report, que oferece, também, ações por comando de voz e assinatura eletrônica, ainda não é obrigatório, conforme as normas do CFM. Contudo, em uma sociedade em que a alta tecnologia está se impondo, é muito importante que o radiologista implemente esta modernização em seu trabalho.

Portanto, a obrigação virá por meio do desenvolvimento natural do processo. Afinal, logo, o paciente não vai mais desejar que o laudo esteja contido em um enorme envelope – que pode sofrer danos irreparáveis ou, até mesmo, se extraviar.

Armazenamento na nuvem

Com o sistema de telelaudo da Higia, a obrigação de preservar o laudo por vinte anos, conforme manda a legislação, está garantida. A certeza desta garantia tem como base o armazenamento dos arquivos na nuvem que compõem o sistema, de modo que somente pessoas credenciadas podem ter acesso.

Com efeito, é difícil imaginar o que pode acontecer com um envelope arquivado em uma gaveta por tanto tempo ou mesmo em um disco rígido de um computador. Ao contrário disso, todo o sistema da Higia, que conta com diversas ferramentas, fica armazenado na nuvem. Sendo assim, não há a necessidade de instalar o software no computador do radiologista ou da instituição.

Como um médico não tem a obrigação de ser um expert no uso de sistemas informatizados, a interface do sistema é totalmente intuitiva, sendo preciso apenas parar o mouse sobre um botão que a função aparece na tela.

Considerações finais sobre o que um laudo médico deve conter

O que um laudo médico deve conter, assim como as finalidades de uso para um laudo, é um assunto para poucas palavras. Por outro lado, o que a tecnologia pode fazer para mudar as condições de trabalho do radiologista, e aumentar a sua produtividade, exige mais atenção. 

Por fim, um radiologista com perspectivas de evolução já sabe da importância do uso da tecnologia de ponta em seu trabalho. Como ele já sabe, na prática, o que um laudo médico deve conter, lhe resta confirmar, no exercício da profissão, tudo que o Higia Report pode fazer.

Compartilhe esse post!

Posts Relacionados